Orientação e localização no espaço geográfico
Desde o início de sua história,
os seres humanos criam mecanismos de orientação no espaço geográfico para se
deslocarem de um local para outro.
Quando queremos nos orientar em
relação às pessoas e aos objetos, é comum que no dia a dia usemos termos como
“à frente”, “atrás”, “à direita”, “à esquerda”, “para cima”, “para baixo”,
entre outros. Também empregamos elementos das paisagens como pontos de
referência: “atrás da igreja”, “na frente do supermercado”, “vire à direita
depois da ponte”, “à esquerda depois da praça”.
Mas como nos orientar em
espaços maiores, como em alto-mar ou em um deserto, ou numa floresta densa,
quando não existem pontos de referência? Há muito tempo, observando os astros, os seres humanos perceberam
que é possível se orientar em espaços onde não existem pontos de referência
conhecidos. Atualmente, além da observação dos astros pelos navegadores, as
grandes embarcações contam com equipamentos tecnológicos de orientação, como
GPS.
A ORIENTAÇÃO PELO SOL
Observando o Sol, o ser humano
percebeu que esse astro surge (ao amanhecer) e desaparece (ao anoitecer) aproximadamente
nas mesmas direções todos os dias. Com base nessa observação, foi determinado
um conjunto de pontos de orientação, chamados pontos cardeais: leste, oeste,
norte e sul.
A direção do Sol ao nascer
ficou determinada como leste (L) ou oriente (que significa nascente). O lado oposto,
em que o Sol desaparece, ficou determinado como oeste (O) ou ocidente (que
significa poente). Foram também estabelecidos o norte (N), ou setentrional ou
boreal, e o sul (S), ou meridional ou austral. Observe abaixo.
Estendendo
o braço direito para a direção onde o Sol nasce, encontramos o leste (L). O
braço esquerdo indicará o oeste (O).
À frente
teremos o norte (N) e atrás, o sul (S). Representação para fins didáticos, sem
escala.
Os pontos cardeais são:
- Norte
- Sul
- Leste
- Oeste
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